Rotas do Azulejos - ROTA AUTORIA JORGE COLAÇO
CRONOLOGIA BREVE 1877-04-19 · Decreto autorizando a construção pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, de um Ramal da Linha do Leste à fronteira espanhola, junto de Cáceres. 1877-08-21 · Portaria autorizando a emissão de 90000 obrigações pela Companhia Real para o financiamento da construção do Ramal de Cáceres. 1877-10-07 · Criada, em Espanha, a Companhia ferroviária Madrid- Cáceres-Portugal. 1878-02 · Apresentação dos estudos ao Governo. 1878-05-25 · Aprovação do projeto. 1878, 15 julho · Início da construção do Ramal de Cáceres, em bitola ibérica, não eletrificada. 1879-10-15 · Abertura provisória do troço construído em território português, apenas para pequena velocidade (mercadorias). 1880-04-25 · Fim da construção desde o ponto de bifurcação à fronteira. 1880-06-06 · Abertura do Ramal de Cáceres, entre Torre das Vargens e Valência de Alcântara. 1885 · Decisão sobre a exploração da linha que seria entregue à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, mas esta empresa teve de abdicar deste direito, devido a problemas financeiros, em 1891. 1981-10-07 · Cerimónia de comemoração do centenário da ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid, com a participação dos ministros das comunicações, espanhol e português, altos funcionários das operadoras Caminhos de Ferro Portugueses e Red Nacional de Ferrocarriles Españoles, e várias autoridades regionais e locais; na estação de Valência de Alcântara, foi descerrada uma placa comemorativa do centenário. Em seguida, foi realizada uma viagem comemorativa até Arroyo de Malpartida, numa composição dos Caminhos de Ferro Portugueses rebocada por uma locomotiva a diesel; nesta estação, a comitiva passou para um comboio histórico português, formado pela locomotiva 23, a vapor, quatro carruagens e um vagão, construídos no séc. XIX; em Cáceres, foi inaugurada uma exposição relativa ao centenário no Museu Provincial, tendo a cerimónia terminado com um almoço. 1993-05-07 · Construção instalações do terminal ferroviário de Vale do Peso, obra da C. M. Crato, atualmente desativadas. 1995 · O Ramal tinha uma importância secundária na rede ferroviária portuguesa, sendo mais utilizado como ligação internacional; nesta altura, os serviços de passageiros eram assegurados por automotoras da Série 0100. 1997-04-29 · Criação da REFER por separação da CP - Caminhos de Ferro Portugueses. Tem por objeto principal a prestação do serviço público de gestão da infraestrutura integrante da rede ferroviária nacional e a construção, instalação e renovação das infraestruturas ferroviárias. 1999 · Criação da FERTAGUS, empresa do serviço ferroviário de transporte suburbano de passageiros entre as estações de Roma-Areeiro e Setúbal. 2009 · Foi aprovado o novo regime jurídico aplicável à CP, passando a entidade pública empresarial, com a designação de CP-Comboios de Portugal, EPE. 2011-02-01 · A CP encerra o serviço de comboios regionais de passageiros, ficando apenas a circular os serviços Lusitânia Comboio Hotel; no entanto, no Plano Estratégico de Transportes, documento oficial apresentado pelo governo português em Outubro, foi anunciada, entre outras medidas, a intenção de modificar o percurso destes comboios para a Linha da Beira Alta até ao final do mesmo ano, para se proceder à total desativação do Ramal de Cáceres. 2012-08-15 · Na sequência das orientações estabelecidas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 45/2011, de 10 de novembro, que aprovou o Plano Estratégico dos Transportes para o horizonte 2011‑2015, o Ramal de Cáceres (Torre das Vargens/Marvão-Beirã) foi encerrado à exploração ferroviária; em consequência, a partir daquela data, o comboio internacional Lusitânia passou a circular, em itinerário alternativo, pela Linha da Beira Alta; circularam, por esta ligação, vários serviços internacionais de passageiros como o TER Lisboa Expresso (1967 a 1989), o Talgo Luís de Camões, e o Lusitânia Expresso. 2015-06-01 · Criação da Infraestruturas de Portugal, SA, empresa pública que resulta da fusão entre a Rede Ferroviária Nacional – REFER e a EP - Estradas de Portugal. Tem por objeto a conceção, projeto, construção, financiamento, conservação, exploração, requalificação, alargamento e modernização das redes rodoviária e ferroviária nacionais, incluindo-se nesta última o comando e controlo da circulação.
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