Rotas dos Azulejos - Travessia Ferroviária Norte-Sul

Arquitetura e Obras de Arte – As palavras dos Autores Estação de Campolide Sobre a arquitetura de todas as estações sua autoria - Campolide , Pragal , Corroios , Foros de Amora , Fogueteiro , Coina , Penalva , Venda do Alcaide , Palmela-A e Setúbal escreve João da Motta Guedes : “As Estações e Interfaces que compõem a Travessia Ferroviária Norte-Sul entre as estações de Campolide e Fogueteiro, passando pelas Estações do Pragal, de Corroios e de Foros de Amora foram concebidos como um conjunto homogéneo, com uma Imagem de linha marcante, sem, no entanto, esquecer a identidade própria de cada uma delas assim como o local urbano em que as mesmas se inserem. (…) Uma Estação Ferroviária deverá possuir uma Imagem própria que seja claramente referenciável pelos utentes e procurou-se obter esse efeito através da criação de grandes coberturas em forma de onda, lembrando a travessia do Tejo. (…) A introdução constante de zonas verdes, tanto pontualmente no interior como mais generalizada no exterior associada à decoração integrada na construção, na qual é relevante o diálogo dos materiais, a sua ligação e articulação cuidada e criteriosa, assim como a preocupação da introdução das intervenções artísticas, permitiram criar ambientes em que o utente todos os dias pode descobrir novos pontos de interesse, atenuando a monotonia resultante do percurso diário ou frequente.” in “Sem Margens” As Estações da Travessia Ferroviária Norte-Sul, da autoria de João Motta Guedes, receberam o Prémio Modernidade e Expressão Artística , Óscares do Imobiliário Português, em 2002. João da Motta Guedes é também autor da remodelação da estação de Setúbal: passagem inferior de acesso às plataformas, no antigo edifício de passageiros, arranjo urbanístico da interface, acessos rodoviários, estacionamentos, áreas comerciais. 14