A IP, associa-se à divulgação da campanha de prevenção, promovida pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) em parceria com a Guarda Nacional Portuguesa (GNR), com o objetivo de sensibilizar e evitar que haja mais vítimas.
No dia 25 de julho assinala-se o Dia Mundial da Prevenção ao Afogamento, que tem como objetivo principal sensibilizar as famílias para a importância das regras de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente, nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques, alertando-as para "a ínfima quantidade de água que é suficiente" para que o afogamento de uma criança ocorra.
A Campanha de Prevenção de Afogamentos, foi lançada no presente mês, e vai estar presente em várias estações ferroviárias através da rede de mupis, alertando que a morte por afogamento é rápida e silenciosa e acontece em pouca água.
A APSI lembra que no triénio 2020-2022 a média de mortes por ano duplicou, passando de 7,3 para 15, com um total de 45 crianças mortas nesses três anos num acidente "perfeitamente evitável".
"Não se pode manter o silêncio, quando o número de mortes aumenta significativamente e quando as chamadas para o 112 e reencaminhadas para o INEM (por afogamento e acidente de mergulho) acompanham esta tendência devastadora", recordam, numa nota hoje divulgada.
A Campanha de Prevenção de Afogamentos de Crianças e Jovens de 2024 chama a atenção para a "diminuta quantidade de água que é suficiente para que o afogamento de uma criança aconteça", sublinhando que este é "um problema de saúde pública".
Em complemento, e pelo terceiro ano consecutivo, os militares da GNR estarão no terreno a sensibilizar as famílias (residentes ou visitantes) para as medidas de prevenção a serem adotadas, por forma a evitar os acidentes por afogamento.
Os últimos dados disponíveis indicam que, em 2023, foram 123 os casos de afogamentos e acidentes de mergulho que originaram chamada para o 112 e foram encaminhada para o INEM. O maior número de casos (33%) verificou-se nas crianças entre os 10 e os 14 anos, seguindo-se o grupo dos 0 aos 4 anos (23%).
Quanto ao local onde ocorrem, as piscinas são o plano de água com maior registo de afogamentos, seguidas das praias e dos rios, ribeiras ou lagoas.
Para mais informações, por favor consulte o site da APSI e GNR.