Foi publicado no dia 15 de março o concurso público para a contratação da empreitada de reabilitação e reforço na Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, situada ao quilómetro 118,108 da EN109.
A obra terá um investimento estimado em 18 milhões de euros e um prazo de execução previsto de 720 dias.
Os trabalhos consistirão na substituição integral dos tirantes da ponte por um sistema de nova geração, bem como a beneficiação geral da obra, através da:
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Proteção das superfícies de betão das torres;
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Proteção anticorrosiva da estrutura metálica do tabuleiro da ponte;
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Limpeza, decapagem e pintura dos guarda-corpos, incluindo reparação dos módulos danificados;
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Substituição do revestimento existente nos passeios;
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Substituição das juntas de dilatação;
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Alteração do sistema de iluminação pública;
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Limpeza, decapagem, metalização e pintura dos aparelhos de apoio metálicos, dispositivos de ancoragem do tabuleiro, desviadores e dispositivos antivibráticos do pré-esforço exterior e dos dispositivos dissipadores.
A Ponte da Figueira da Foz, projetada pelo Professor Edgar Cardoso, foi a primeira ponte rodoviária com o tabuleiro atirantado construída em Portugal, tendo sido aberta ao tráfego em 1982.
Esta travessia sobre o Rio Mondego tem um desenvolvimento total de 1421 metros, distribuídos por Encontro esquerdo (25m), Viaduto da margem esquerda (630 m), Ponte (405 m), Viaduto da margem direita (315 m) e Encontro direito (46 m). Trata-se de uma Ponte de Tirantes que está dividida em três tramos, possuindo os tramos extremos 90 m e o tramo central 225 m. O tabuleiro, misto de aço e de betão, é suportado por duas torres auto-estáveis, dois pilares de transição e seis pares de tirantes em cada torre com continuidade sobre estas.