Na intervenção da IP foi realizado um balanço sobre os 10 anos de existência dos Corredores Ferroviários de Mercadorias e destacados os principais aspetos da profunda revisão anunciada nos processos europeus de gestão da capacidade, que implicarão, nos tráfegos internacionais, a antecipação da venda para os serviços de passageiros - oferecendo na bilhética calendários similares à aviação, e permitindo a confirmação mais tardia para os serviços de mercadorias, assegurando os níveis contratados de capacidade e oferecendo maior flexibilidade.

O painel sobre ‘Promoção da Mobilidade’ foi moderado por Miguel Rebelo de Sousa, Diretor-executivo da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF), tendo Bruno Silva, Diretor Geral da Medway, defendido um maior nível de apoio estatal às empresas de transporte ferroviário, para permitir uma promoção da transferência modal da rodovia para a ferrovia, nomeadamente por via da redução das tarifas de utilização da infraestrutura, como se verifica em Espanha.

João Venes, Diretor Comercial da Takargo, destacou as dificuldades de disponibilização e homologação de material circulante em Portugal; Hugo Oliveira, Diretor de Regulação da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), resumiu as medidas da AMT relativas à promoção da intermodalidade e o papel do Regulador nas politicas tarifárias; Osvaldo Manso, Técnico Superior do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), abordou o papel do IMT na facilitação de soluções no domínio da interoperabilidade, incluindo as questões sobre certificação de maquinistas no atravessamento de fronteiras.