IP participa na conferência CNN Portugal Summit

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O tema desta Conferência foi a Mobilidade Sustentável, tendo Miguel Cruz, Presidente do Conselho de Administração da IP, participado no debate dedicado ao futuro das concessões.

Realizou-se no passado mês de junho em Lisboa mais uma edição da CNN Portugal Summit sob o tema da Mobilidade Sustentável, que contou com a presença da IP.

Miguel Cruz, Presidente do Conselho de Administração da IP participou no debate dedicado ao futuro das concessões rodoviárias, que contou também com a participação de António Pires de Lima, Presidente da Comissão Executiva do Grupo Brisa, Luís Barroso, da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica, e moderação do jornalista Pedro Santos Guerreiro.

No início da sessão coube ao Presidente da IP fazer o panorama atual das conceções rodoviárias em Portugal, referindo que todas elas tem características muito distintas do ponto de vista financeiro, quanto à natureza de ativos e quanto a prazos. Importa, ainda, incorporar no pensamento estratégico a desenvolver, opções futuras em termos de mobilidade, necessidades de comunicações entre veículos e infraestrutura, etc. Nesse sentido, e no âmbito de uma discussão sobre o futuro das concessões rodoviárias, referiu que é necessário refletir detalhadamente sobre a relação futura do Estado com as atuais concessionarias e estudar os vários cenários possíveis. 

Para Miguel Cruz pensar no futuro das concessões obriga a discutir várias matérias, bem como levar a cabo uma análise estratégica do que se pretende para diferentes concessões atuais, bem como assegurar, com tempo, avaliações concretas em cada caso. A primeira concessão termina em 2028, pelo que uma reflexão sobre o futuro já começou. É necessário pensar o que fazer com cada uma das concessões e esse trabalho será muito distinto para cada concessão, pois “temos diferentes modelos dentro do modelo de concessão, diferentes tipos de ativos, diferentes tipos de modelos financeiros e diferentes tipos necessidades”.

Abordada a questão da manutenção das infraestruturas rodoviárias e apesar dos bons indicadores da competitividade das nossas infraestruturas rodoviárias, Miguel Cruz refere que é necessário haver um esforço continuado e adequado de manutenção e investimento.

O cenário que hoje vivemos é uma mudança muito significativa em relação ao modelo que existia há uns anos atrás, até do ponto de vista de disponibilidade de fontes financiamento, hoje mais viradas para a ferrovia. Com isto refere que a capacidade de obtenção de financiamento para os modelos rodoviários, nomeadamente para os exercícios de manutenção rodoviária é algo que tem de ser muito bem pensado. 

Em relação ao futuro e no que respeita à mobilidade elétrica e autónoma, é um tema que tem de fazer necessariamente parte de discussão e terá impacto a diferentes níveis, quer no que respeita ao financiamento das entidades, ao nível da resposta que se exige para a infraestrutura. Miguel Cruz recordou que a IP já esta a trabalhar no aproveitamento dos canais de infraestruturas para incrementar a produção de energia renovável. Acrescentou que “o canal rodoviário tem algumas potencialidades de produção de energia e vamos fazer investimentos nesse sentido”.