No passado dia 11 de outubro, a Infraestruturas de Portugal (IP) recebeu uma delegação Ministério das Infra-estruturas e Recursos Naturais de São Tomé e Príncipe. O encontro, que se inseriu no âmbito das boas relações institucionais entre entidades gestoras de infraestruturas dos países de língua portuguesa, teve como objetivo analisar as áreas de um programa de capacitação solicitado pelas autoridades são-tomenses, que se encontra em negociação.
No decorrer da reunião foram apresentados alguns dos processos que a IP desenvolve para conhecer o estado das infraestruturas, e como prioriza os investimentos de manutenção e reabilitação. A delegação são-tomense partilhou os mais recentes desenvolvimentos da sua rede rodoviária, e destacou os desafios crescentes impostos pelos eventos climáticos extremos, que têm afetado significativamente as estradas e pontes do país.
A delegação de São Tomé foi composta por Hélder Paquete, Diretor Executivo do Instituto Nacional de Estradas, Maria do Céu Silveira, Diretora do Instituto das Obras Públicas e Urbanismo, e José Manuel Lopes, Diretor do Laboratório de Engenharia Civil.
A delegação foi recebida por Miguel Cruz, Presidente do Conselho de Administração Executivo, Marco Baldeiras, Diretor de Asset Management, Maria Pinheiro, Diretora do Departamento de Desenvolvimento da Gestão de Ativos, e por Gonçalo Oliveira, Gestor do Negócio e da Representação Internacional. Foi efetuada uma visita ao Centro de Controlo de Tráfego, onde a delegação foi recebida por Vasco Gonçalves, Diretor do Departamento de Circulação Rodoviária, e Celeste Assunção, Gestora do Centro de Controlo de Tráfego.
Esta cooperação reveste-se de grande importância, uma vez que São Tomé e Príncipe enfrenta impactos muito relevantes provocados pelas alterações climáticas, como inundações e erosão costeira, exigindo soluções eficientes e sustentáveis para garantir a resiliência das suas infraestruturas. O encontro reafirma o compromisso de Portugal, através do Grupo IP, em promover parcerias estratégicas que visam a partilha de conhecimento no âmbito dos países lusófonos.