Estudantes da 1ª Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária do ISEL visitam os trabalhos na futura estação de Abela, na Linha de Sines

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Com um investimento de cerca de 29 milhões de euros, a empreitada de modernização da Linha de Sines irá eliminar os atuais constrangimentos de capacidade de circulação e de transporte ferroviário de mercadorias, potenciando as condições de exploração e de segurança entre o Porto de Sines e a Linha do Sul em Ermidas Sado.

Na noite de 26 para 27 de novembro a IP recebeu pela segunda vez a visita de um grupo de alunos da Pós-Graduação Especialização em Engenharia Ferroviária, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL).

O ISEL é uma instituição de ensino superior na área da engenharia e da tecnologia e, em parceria com a IP, enquanto Empresa gestora das infraestruturas rodoviárias e ferroviárias em Portugal, solicitou uma visita dos/as alunos/as de Pós-Graduação Especialização em Engenharia Ferroviária aos trabalhos de inserção do primeiro Aparelho de Mudança de Via (AMV) da futura estação de Abela, no âmbito dos trabalhos de modernização da Linha de Sines. 

Pretendendo dar resposta às necessidades do país em técnicos qualificados na área ferroviária, através da formação de profissionais na área da Engenharia Ferroviária, nas suas diversas vertentes, o curso de Pós-Graduação Especialização em Engenharia Ferroviária, do ISEL caracteriza-se por uma forte componente prática.

A visita foi acompanhada por Paulo Tavares, Gestor de Empreendimentos, e Carlos Borda d’Água, Gestor de Contrato, da IP, com a presença de 19 estudantes e quatro docentes. Previamente à visita, foi efetuada uma explicação geral do trabalho de inserção de um AMV, a importância do planeamento da gestão de materiais nobres na área ferroviária o qual se inicia na fase de projeto e a relevância que a IP atribui ao diagnóstico e manutenção destes aparelhos na fase de exploração.

Os estudantes tiveram oportunidade de acompanhar a fase de preparação dos trabalhos, levantamento da via existente, inserção do AMV por tramo (respetivamente, grade da agulha, ramo intermédio e grade da cróssima), balastragem e ataque mecânico pesado com atacadeira de AMV.

Com um investimento de cerca de 29 milhões de euros, a empreitada de modernização da Linha de Sines irá eliminar os atuais constrangimentos de capacidade de circulação e de transporte ferroviário de mercadorias, potenciando as condições de exploração e de segurança entre o Porto de Sines e a Linha do Sul em Ermidas Sado.

Os trabalhos consistem na modernização do troço entre Ermidas Sado e Sines, englobando, genericamente, trabalhos de via-férrea, terraplenagem, drenagem, obras de arte correntes - Passagens Superiores e Passagens Inferiores – restabelecimentos, construção de uma nova estação técnica e modernização de estações existentes, instalações fixas de tração elétrica, infraestruturas de base para sinalização e telecomunicações, RCT+TP, serviços afetados e medidas de minimização.

Neste âmbito está a ser efetuada a substituição integral da superestrutura de via, com utilização de travessas monobloco polivalentes em betão e carril 60 E1, uma nova estação técnica ao km 141,500 (nova Estação de Abela) e a alteração do layout da estação de São Bartolomeu da Serra, por forma a assegurar o cruzamento de comboios de 750 m de comprimento, otimizando as condições de exploração.

Serão também suprimidas as passagens de nível da Abela (EN390) e da Subestação de Santiago do Cacém (EN121), aos km 143,904 e 153,022, respetivamente.

O projeto global da “Ligação Ferroviária Sines-Elvas”, inserida no Corredor Atlântico das Redes Transeuropeias de Transportes (TEN-T), tem como objetivo modernizar a infraestrutura ferroviária existente, e após a construção do troço Évora-Elvas, estabelecer uma ligação direta entre Sines e Badajoz em oposição ao trajeto atual.

 


Financiamento comunitário 


Os investimentos para a Modernização da Ligação Ferroviária entre Sines e a Linha do Sul integram a Ação 2016-PT-TMC-0065-M Sines - Ligação Ferroviária Sines/Elvas (Espanha): Troço Sines - Ermidas - Grândola (Obra), aprovada ao abrigo do Programa CEF (Mecanismo Interligar a Europa), com uma taxa de cofinanciamento de 85%.